COMUNICAÇÃO INTELIGENTE
Marlene Monteiro*
Quando buscamos comunicar-nos de forma mais eficiente,
devemos levar em conta os canais de comunicação que escolhemos num primeiro
momento. Os que mais se usam são, habitualmente, a fala e a escrita.
Entretanto, eles englobam vários outros no momento em que os utilizamos. E
dependem de vasta gama de fatores, dentre os quais se destacam alguns aspectos
psicológicos que podem transformar nossa comunicação em absoluto insucesso.
Trata-se, no caso, dos inúmeros bloqueios que quase sempre nos foram impostos
pela educação repressiva e tradicionalmente calcada em sentimentos de culpa.
Outro desses fatores é o idioma que utilizamos para nos comunicar.
Todas as pessoas são portadoras, ao nascer, de uma cultura interna, individual, pessoal e
intransferível em princípio. Nascemos
com o conhecimento inconsciente de que tudo no universo é energia vital
vibrando em diversas frequências, donde resultam as diferentes manifestações da
matéria: ar, som, luz, couro, plástico, metais, dinheiro, pensamentos... Tudo
isso são coisas. Essa última coisa mencionada, os pensamentos, funcionam como
ferramentas capazes de alterar as frequências da energia vital, transformando-a
conforme se deseja. É, aliás, por isso que pensamentos inconscientes,
inculcados em nós por nossos educadores e pela sociedade em que vivemos,
constituem as principais limitações que temos de enfrentar quando nos tentamos
comunicar com a comunidade em que vivemos. Essas limitações constituem a cultura externa. Esta nos ensinou a
viver exclusivamente em função do “outro”. “Tenho que fazer com que os outros
me entendam, tenho que agradar aos outros, devo fazer com que os outros me
aceitem, preciso evitar que os outros me abandonem, necessito fazer tudo para
que os outros não me excluam.” Tais obrigações
impostas pela cultura externa entram em conflito com a interna e, nesse
momento, paralisam-nos, impedindo-nos de fazer uma comunicação eficiente.
Outro fator que frequentemente determina o insucesso da
comunicação é o conhecimento insuficiente do idioma utilizado. Importante saber
que uma língua é mais do que um amontoado de regras gramaticais. Um idioma
carrega, além delas, toda uma cultura, um modo de vida, um jeito de ser, hábitos,
tradições enfim. Por isso é tão
importante conhecer bem a língua pátria para se estar em sintonia não apenas
com os preceitos gramaticais, mas também com o modo de vida dos grupos a que
pertencemos e com os quais queremos manter uma comunicação de qualidade.
O que de fato soluciona os problemas da comunicação, quer se
trate de falar em público ou de escrever, é a terapia adequada da forma como se
registraram nossas memórias inconscientes, ao lado de uma aquisição ou
recuperação eficiente dos conhecimentos da Língua que utilizamos. Tudo isso
pode ser obtido junto a profissionais especializados e inevitavelmente os
resultados serão satisfatórios, se tais profissionais
forem, além de especializados, reconhecidamente sérios e competentes.
*Marlene Monteiro
— Psicóloga clínica, Psicoterapeuta,
Business Coaching, Trainer e Master em PNL, com certificação internacional e
mais de vinte anos de experiência clínica — ministrará o curso de ORATÓRIA E REDAÇÃO DISSERTATIVA COM RECURSOS DA PNL, juntamente com o Prof. José Maria Campos, formado em Letras e com mais de vinte anos de
experiência nos mais tradicionais preparatórios para concursos públicos de Belo
Horizonte.
cursos@marlenemonteiro.com.br
(31)
3491-2866 / 3491-5122
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